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Este trabalho expõe reflexões referentes ao programa Etnomatemática, como uma teoria geral do conhecimento, no contexto das possibilidades político-pedagógico-tecnológicas da formação do bacharel da área de ciência e tecnologia. Parte da intenção do entendimento de possíveis falhas na compreensão, construção, organização e difusão do conhecimento científico, decorrentes da sua não concepção cultural, e da contribuição para a construção de uma concepção etnomatemática, transdisciplinar, nessas possibilidades de negociação de significados. Insere-se numa proposta de investigação com abordagem qualitativa, uma perspectiva crítica da pesquisa-ação, com um estudo de caso, tendo como base teórica os aspectos documentais e legais que repousam no currículo do bacharelado interdisciplinar - BI, da Universidade Federal da Bahia, a educação matemática, o programa etnomatemática, de D’Ambrosio, e as comunidades de prática, de Wenger. Estabelece algumas relações teóricas entre a qualidade do processo de construção à difusão do conhecimento desses bacharéis e a educação matemática contemporânea.

ciência e tecnologia; comunidades de prática; construção, organização e difusão do conhecimento; educação matemática; etnomatemática; transdisciplinaridade.