Este estudo analisou o desempenho de alunos da Educação de Jovens e Adultos na resolução de problemas multiplicativos. Apesar de pesquisas indicarem a importância de se utilizar esse tipo de raciocínio já nas séries iniciais, nota-se a tendência em ensinar algoritmos ao invés da compreensão do desenvolvimento conceitual dos problemas matemáticos. A pesquisa realizou-se em uma escola Municipal do Recife, com 12 alunos da EJA, módulo III. Para a coleta, os estudantes foram submetidos a um teste individual com 11 questões de estrutura multiplicativas que foram criadas tomando como referência os diferentes tipos de raciocínios multiplicativos, citados por Nunes e Bryant (1997) e pelos PCN (1997). Como resultado, percebemos que grande parte dos alunos apresentou dificuldades em resolver cálculos relacionais e maior domínio com problemas de combinação. Notamos que os estudantes utilizam com freqüência o cálculo mental, mas poucos utilizam representações heurísticas para resolver os problemas propostos.